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MÁQUINAS: ALTA NAS EXPORTAÇÕES, QUEDA NO MERCADO INTERNO



Com exceção das exportações, todos os principais índices do setor de máquinas e equipamentos fecharam em queda no mês de outubro. A receita líquida registrou retração em todos os tipos de comparação: em relação ao mês anterior, de -10,4%; em relação a outubro de 2021, de -9,4%; ao ano anterior, de -5,1%; nos 12 meses anteriores, de – 3,7%.


Segundo a Abimaq, que apresentou os dados do balanço de outubro na quarta-feira passada, este desempenho contrariou as expectativas do setor, ao registrar aumento da queda acumulada de 4,6% em setembro para 5,1% em outubro. “Este resultado é consequência de um cenário adverso nas vendas de máquinas no mercado doméstico. As exportações continuam atenuando a queda no período”, informou a entidade.


As exportações de máquinas e equipamentos registraram crescimento de 6,4% na comparação com o mês anterior e de 24,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Nos últimos 12 meses, o aumento é de 28,6%.


Outubro foi o sexto mês consecutivo em que as vendas externas apresentaram resultado superior a US$ 1 bilhão. “Isso mostra um ritmo forte no desempenho, já que estes dados não eram observados nesta magnitude desde meados de 2012”. No entanto, ainda segundo a entidade, o bom desempenho no mercado externo foi insuficiente para anular a queda na receita interna.


“As vendas no mercado interno retomaram a tendência de declínio interrompida em setembro ao registrar queda de -14,2% (ou 10,5%, com ajuste sazonal). Com este resultado, no mês de outubro o setor de máquinas e equipamentos acumulou queda de 5,1% no total das receitas e de 6,7% nas receitas de vendas no mercado doméstico”, informou a Abimaq.

Importações – Também nas importações apurou-se queda em outubro, de -3,5% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2021, porém, houve alta de 10,9%. “Na ponta, ainda que outubro tenha registrado leve recuo, as importações encontram-se em patamar elevado (acima de US$ 2 bi mensais), próximo ao observado no período anterior à crise financeira iniciada em 2015”, informou a entidade.


No acumulado do ano, houve um incremento de 13% nas importações de máquinas e equipamentos, totalizando US$ 20,4 bilhões ante os US$ 18 bilhões do mesmo período de 2021.


Com isso, o consumo aparente de máquinas e equipamentos, resultado da soma das máquinas importadas com as produzidas localmente e direcionadas ao mercado interno, registrou queda na comparação com o mês anterior de 9,7% (com ajuste sazonal).


De janeiro a outubro, 64% das máquinas adquiridas no País foram produzidas localmente, enquanto as importações responderam por 36% do total.


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