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Processo de corte de metais por serra fita e serra circular

A notícia não é das mais novas, mas muitas dicas podem ser usadas nos dias atuais!


Qual a melhor máquina? Qual a diferença entre os cortes? É possível cortar qualquer material? Como escolher uma boa máquina?


Máquina serra fita é na Ronemak

1 – Quais são os principais tipos de serras e máquinas para serrar? Quais são as características de cada uma delas?

Existem basicamente dois processos de corte com serras, um com serra de fita e outro que faz uso de serra circular, ambas com dentes em sua extremidade. O processo com serra fita é mais abrangente, enquanto o processo com serra circular é mais específico. As máquinas podem ser manuais, semiautomáticas ou automáticas.


2 – Quais são as aplicações mais frequentes de cada tipo de serra e máquina?

Tanto o processo com serra de fita quanto o de serra circular não possuem restrição quanto a aplicação. Eles podem ser aplicados para material metálico, não metálico, polímeros, madeira, borracha etc., porém o que diferencia muitas vezes um processo do outro, é a dimensão do material cortado, a velocidade de corte e o acabamento superficial que se deseja. Normalmente o processo de serra fita é usado para grandes seções de corte, mas é um processo onde a velocidade e o acabamento superficial não são tão bons; enquanto o processo de serra circular geralmente é para seções pequenas e médias, porém a velocidade de corte e o acabamento superficial são melhores.


3 – Quanto ao material utilizado na fabricação da serra (aço carbono, metal duro etc.) qual é a diferença entre eles? Em quais aplicações devemos utilizar serras de aço carbono e em quais devemos utilizar de metal duro, etc.?

As serras de fita podem aparecer de três formas: serras fita de aço carbono, aço rápido e metal duro. A aplicação varia de acordo com a dificuldade de corte que o material a ser cortado apresenta, serras de aço carbono são aplicadas para materiais de fácil corte, por exemplo, plásticos, madeira etc. Serras de aço rápido são aplicadas para materiais não ferrosos e aços em geral, como alumínio, cobre, latão, aços carbono, aços ferramenta, etc., já as serras de fita de metal duro são aplicadas para estes mesmos materiais, porém com uma velocidade de corte muito superior, mas para isso é necessário ter um equipamento adequado para o uso deste tipo de serra.


As serras circulares podem aparecer também de três formas: aço rápido, metal duro e cermet. A primeira é uma tecnologia mais antiga e é utilizada principalmente para cortes de tubos, mas também pode ser utilizado para seções maciças. Ultimamente as serras de metal duro e cermet ocupam este espaço por proporcionarem um corte mais rápido e possuírem uma vida mais alta.


4 – O que deve ser observado para se fazer uma escolha adequada da serra em função da operação que se deseja realizar ou material a ser cortado?

Existem algumas perguntas básicas que precisam ser feitas ao usuário de serras para identificar qual o processo mais adequado. Deve-se perguntar, por exemplo:

  • Qual o tipo do material que será cortado?

  • Qual a dimensão deste material?

  • Qual a variação das seções de corte que deve ser seguida?

  • Qual a demanda diária, mensal ou anual de cortes?

  • Existe a necessidade de um bom acabamento superficial ou não?

Com isso é possível identificar qual o melhor processo a ser utilizado e identificar o tipo de ferramenta a ser aplicada.

Para grandes seções, o processo mais adequado é serra de fita, já que o limitante é a ferramenta e é difícil construir serras circular de grandes diâmetros. Para pequenas seções, até 150 mm o ideal é o processo com serras circulares onde estes são mais rápidos e econômicos.


5 – Como são diferenciadas as serras quanto à geometria dos dentes em função do material a ser cortado?

A geometria de corte tanto no processo com serra de fita quanto na serra circular, variam de acordo com o material a ser cortado, ou seja, conforme sua usinabilidade, sua característica de formação de cavaco, formato etc. Para cada tipo ou família de materiais são construídas serras com geometrias específicas.


6 – O que deve ser observado na escolha dos parâmetros de corte de máquinas para serrar?

Os parâmetros assim como a geometria, também variam de acordo com o material a ser cortado, normalmente quanto mais difícil de cortar é o material, mais lento é o corte e quanto mais fácil de cortar é o material, mais rápido é o processo de corte.


7 – Quais os principais ajustes a serem feitos quando se corta um material pastoso como o alumínio, duro como o aço ou abrasivo como a madeira?

Materiais como o alumínio pedem ferramentas e parâmetros específicos, geralmente são usadas técnicas de quebra cavacos, parâmetros e lubrificantes para lidar com estas características.


8 – O que deve ser observado para se fazer uma escolha adequada de uma máquina para serrar? O que é mais importante: estabilidade, rotações por minuto (RPM) ou potência?

Em ambos os casos, é importante ter uma máquina bem dimensionadas para o processo de corte, muitas vezes até superdimensionada dependendo do caso. A rigidez do equipamento é um dos pontos mais importantes, pois para a ferramenta, este ponto é fundamental para que esta seja aproveitada da melhor forma possível.


9 – Apesar de parecer uma operação relativamente simples, há alguns cuidados especiais que possam garantir uma boa operação de corte com serra?

O processo de corte é uma arte, pois envolve muitas variáveis, como por exemplo, parâmetros de corte adequados, ferramenta adequada para o material a ser cortado, uma máquina bem construída e rígida, controle adequado dos parâmetros, lubrificação do corte etc.


10 – Existem máquinas de serrar a Comando Numérico Computadorizado (CNC)?

Sim, nos dois processos.


11- Quais são as principais novidades neste mercado? E tendências?

As novidades deste mercado tanto para ambas as serras, são equipamentos e serras que possibilitam um corte mais rápido, um exemplo em serras de fita é a fabricação de equipamentos específicos para a utilização de serras de metal duro, e nas serras circulares é também a utilização de ferramentas de metal duro e cermet. A tendência é que em um médio prazo, os processos atuais principalmente com ferramentas de aço rápido, migrem para ferramentas mais produtivas, como ocorreu com as ferramentas de usinagem.


Retirada de: Revista do Aço

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